terça-feira, maio 24, 2011

Caos

Cansado, talvez eu devesse simplesmente calar a minha boca.

segunda-feira, maio 23, 2011

O Som do Trovão

A vida e suas arestas maliciosas
Ou, então, eu que não sei navegar em águas calmas
Senão pelo familiar som do trovão, tão meu
Como a música ecoante nas ranhuras frágeis do agora
E fugaz como a chuva que molha meu rosto, faz-me respirar

sexta-feira, maio 20, 2011

Mojo

I underestimated the amount of stress, but I also underestimated my own mojo.

segunda-feira, maio 16, 2011

Voracidade

E aquele sorriso que parece transbordar de uma necessidade imperiosa de sublimar o meu, já então exaltado, desejo pela vida. Não menos, porém, me é impiedosamente sedutor o seu olhar penetrante, com sua voracidade desafiadora.

domingo, maio 15, 2011

Tempestade

Então sinto a sombra que rasteja pela minha garganta
O reflexo do monstro sombrio que habita minhas entranhas
Esgueira-se pela imperfeição da minha imagem
Sufoca o doce perfume, arranha a superfície com estridência

Mas a paixão, selvagem companheira, turva esses calculados movimentos
Como o doce aroma de tão alva pele e sua textura desconcertante
No incêndio daquele sorriso, nos seus olhos calados, perdi-me
Como se golpeado pelo frio que nos cerca, o inevitável abismo

Um olhar que invade minha alma, olha para dentro do que sou
Lábios que encerram sua alma sob o silencio, põe em chamas minha pele
Alimentam a voracidade de cada respiração
Deixa suas marcas em minha vontade, como a melodia de uma noite fria

Na clareza dessa imperfeição que me desenha tão bem
O ressoar das palavras incautas que definem meu caminho
O brilho prata de um instante da fraqueza que me desfigura
Antes frageis fossem estes dedos, estas palavras

Não desejo ser lido pela minha linha mais lamentosa, pela frase mais distante de mim
Por um momento em que me perdi nas sombras de um anel
Nem mesmo desejo ferir o silencio de quem invade minha mente como uma tempestade
Desejo apenas, tão somente, mais um momento, mais um instante, sempre

Fato

Eu tenho o dom de arruinar coisas perfeitas.

terça-feira, maio 03, 2011

Outono

A doce ressonância do perfume destas palavras que morrem
Embala meu tranquilo sono desperto, cheio de seus sonhos vazios
Uma canção apaixonada pela outono cinza e rastejante
Como a sedosa dose deste veneno áspero... o frio no qual estou, está em mim

O amor pelo qual nada posso, selvagem e pulsante paixão pela noite silenciosa
Pelos passos observados sozinhos, ecoantes, o suave brilho da chuva no asfalto
Perder-me em nada, no horizonte congelado da paisagem que me preenche
Vendo esse mundo embaçado através da fumaça de meu cigarro

A melodia, tão certa melodia... e sua cegueira, desejada virtude
Se apenas não fossemos, por mais um instante, aqueles dos quais nos cansamos
Aqueles pelos quais, por profundo amor, desprezamos
Mas não, são apenas mais alguns passos molhados sob a noite

E a chuva dançante sob as luzes amareladas da cidade, com suas palavras que morrem

Lobos

Somos todos lobos, afinal.

Amour

Die Liebe ist ein wildes Tier
Sie atmet dich, sie sucht nach dir
Nistet auf gebrochenem Herz
Und geht auf Jagd bei Kuss und Kerzen
Saugt sich fest an deinen Lippen
Gräbt sich dinge durch die Rippen
Lässt sich fallen, weiss wie Schnee
Erst wird es Heiss, dann Kalt, am Ende tut es weh

Amour Amour
Alle wollen nur
Dich zähmen
Amour Amour
Am Ende
Gefangen zwischen deinen Zähnen

Die Liebe ist ein wildes Tier
Sie beißt und kratzt und tritt nach mir
Hält mich mit tausend Armen fest
Zerrt mich in ihr Liebesnest

Frisst mich auf mit Haut und Haaren
Und wirbt mich wieder aus nach Tag und Jahr
Lässt sich fallen, weich wie Schnee
Erst wird es Heiss, dann Kalt, am Ende tut es weh

Amour Amour
Alle wollen nur
Dich zähmen
Amour Amour
Am Ende
Gefangen zwischen deinen Zähnen

Amour Amour
Alle wollen nur
Dich zähmen
Amour Amour
Am Ende
Gefangen zwischen deinen Zähnen

Die Liebe ist ein wildes Tier
Sie atmet dich, sie sucht nach dir
Nistet auf gebrochenem Herz
Und geht auf Jagd bei Kuss und Kerzen
Frisst mich auf mit Haut und Haaren
Und wirbt mich wieder aus nach Tag und Jahr
Lässt sich fallen, weiss wie Schnee
Erst wird es Heiss, dann Kalt, am Ende tut es weh

Amour Amour
Alle wollen nur
Dich zähmen
Amour Amour
Am Ende
Gefangen zwischen deinen Zähnen

Die Liebe ist ein wildes Tier
In die Falle gehst du ihr
In die Augen starrt sie dir
Verzaubert wenn ihr Blick dich trifft

Die Liebe
Die Liebe ist ein wildes Tier
In die Falle gehst du ihr
In die Augen starrt sie dir
Verzaubert wenn ihr Blick dich trifft

Bitte Bitte, geb' mir Gift
Bitte Bitte, geb' mir Gift
Bitte Bitte, geb' mir Gift
Bitte Bitte, geb' mir Gift

(Amour - Rammstein)