E na frieza sincera que acalma minha alma
Jaz a tempestade de fogo em meus lábios
A própria contradição dos extremos, em uma dança sensual
Doce, acida melodia que faz ritmo para meus passos
Da total escuridão, certa incerteza, transborda esta segurança incauta
E me entrego ao vicio deste sabor musical, dourado aquoso
Me queima em beijos violentos, corrompe com esta paixão sublime
Me prende e arranha com um olhar devastador, essência do que é belo
Na frieza sincera da minha alma, ela faz tempestade
sexta-feira, outubro 23, 2009
quarta-feira, outubro 21, 2009
A Torre Negra
"Ela se afastou ligeira. Roland ficou parado ao lado do estribo de Rusher, vendo-a se distanciar. E mesmo depois de Susan desaparecer no horizonte, ele continuou olhando."(A Torre Negra: Mago e Vidro, vol. IV, pag. 347)
segunda-feira, outubro 19, 2009
Caos
Olhou ao redor, estava escuro e calmo, mas não silencioso... Escutava o zunido, baixo e constante, dos pequenos ventiladores que resfriavam o computador. A tela emitia uma luz fraca que dançava segundo as imagens do jogo aberto, na mesa a luz azul do mouse iluminava a xícara de café.
Ascendeu um cigarro sentindo os movimentos limitados pelo protetor do pulso e o peso dos fones de ouvido.
Sorriu de um modo simples, estava tudo no seu lugar de alguma forma, mesmo que estivesse tudo errado.
Ascendeu um cigarro sentindo os movimentos limitados pelo protetor do pulso e o peso dos fones de ouvido.
Sorriu de um modo simples, estava tudo no seu lugar de alguma forma, mesmo que estivesse tudo errado.
quinta-feira, outubro 15, 2009
Abismo
Do suave sabor que se fazem as trevas
Um convite para o abismo
Deixou-se perder no doce toque
Nas palavras precisas, de uma voz melodiosa
Uma brisa gelada na noite escura
Como a clareza de um sono profundo, um sorriso
Um torpor para os vícios mais profundos
Melodia para afastar a certeza de um final incerto
O meio que justifica qualquer fim
Se desfazem os arrependimentos em certezas sombrias
A segurança para sorrir à face do erro
O mais valioso acerto
E se no eco dos meus passos eu passo a escutar
O perfume de um jardim do abismo no seu hálito
Ou o sabor dourado nos seus lábios vorazes
Então meu desejo queima inquieto pelo próximo toque
Pelo próximo segundo em que tais olhos vasculham minha alma
Com uma paixão profunda e pronunciada
Pelo próximo toque da sua pele quente
Então o mundo é outro e nada mais importa
Um convite para o abismo
Deixou-se perder no doce toque
Nas palavras precisas, de uma voz melodiosa
Uma brisa gelada na noite escura
Como a clareza de um sono profundo, um sorriso
Um torpor para os vícios mais profundos
Melodia para afastar a certeza de um final incerto
O meio que justifica qualquer fim
Se desfazem os arrependimentos em certezas sombrias
A segurança para sorrir à face do erro
O mais valioso acerto
E se no eco dos meus passos eu passo a escutar
O perfume de um jardim do abismo no seu hálito
Ou o sabor dourado nos seus lábios vorazes
Então meu desejo queima inquieto pelo próximo toque
Pelo próximo segundo em que tais olhos vasculham minha alma
Com uma paixão profunda e pronunciada
Pelo próximo toque da sua pele quente
Então o mundo é outro e nada mais importa
Caos
Assim que a musica começou a tocar ele sorriu de modo malicioso. De um extremo a outro em um segundo, ele conhecia os gatilhos para cada um.
Passos na noite escura, pôs um cigarro na boca e virou a cabeça para lançar um ultimo olhar, um meio sorriso. Ele não poderia ver, mas sabia que seria visto. Um meio sorriso para quem importa, e o cheiro de abismo impregnou o ar a sua volta.
Passos na noite escura, pôs um cigarro na boca e virou a cabeça para lançar um ultimo olhar, um meio sorriso. Ele não poderia ver, mas sabia que seria visto. Um meio sorriso para quem importa, e o cheiro de abismo impregnou o ar a sua volta.
sábado, outubro 10, 2009
Caos
Abriu os olhos, o sol estava alto. Seu primeiro pensamento claro foi uma lembrança.
Estar sentado meio jogado, subir os lábios pelo pescoço dela lentamente, sentindo o perfume e a pele macia, sentir o cheiro dos cabelos, beijar sua orelha e descer para o queixo...
O segundo pensamento foi uma pergunta, clara e ressonante "onde você estava escondida até agora?". Sorriu, um meio sorriso finalmente, tudo sempre é uma questão de tempo.
Estar sentado meio jogado, subir os lábios pelo pescoço dela lentamente, sentindo o perfume e a pele macia, sentir o cheiro dos cabelos, beijar sua orelha e descer para o queixo...
O segundo pensamento foi uma pergunta, clara e ressonante "onde você estava escondida até agora?". Sorriu, um meio sorriso finalmente, tudo sempre é uma questão de tempo.
sexta-feira, outubro 02, 2009
Apreço
Simplicidade, uma resposta sincera
Em linhas bem desenhadas
A perfeicão de um sorriso musical
De belas palavras, profundidade
E fez a luz, doce sinfonia
O sentido na ponta dos dedos
Em um toque suave, sinceridade inevitavel
Um caminho pelo olhar de uma alma melodiosa
Uma complexidade colorida
Moldura para esses lábios de beleza sem medida
Se nao pela inevitabilidade do desejo
Entao por um sentimento concreto
Simples, sincero, puro e verdadeiro
Em linhas bem desenhadas
A perfeicão de um sorriso musical
De belas palavras, profundidade
E fez a luz, doce sinfonia
O sentido na ponta dos dedos
Em um toque suave, sinceridade inevitavel
Um caminho pelo olhar de uma alma melodiosa
Uma complexidade colorida
Moldura para esses lábios de beleza sem medida
Se nao pela inevitabilidade do desejo
Entao por um sentimento concreto
Simples, sincero, puro e verdadeiro
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