Sob o olhar deste passageiro sombrio é possível sentir
Ou mesmo no esforço para tudo tocar
Talvez pelo desejo de ser tocado por algo
Ou alguma coisa, alem da tola trégua com a ilusão
E se a cor, perfumada cor, se fizesse presente
E não se manifestasse apenas nesses devaneios de calmaria
Então essa sedosa composição faria de si a beleza que almeja
E, tão certo quanto o sentido estar no fim, haveria um começo
Mas é apenas mais um acorde ressonante de discórdia
O paradoxo personificado na simples complexidade de mais um sabor
Ou ainda, mais uma marca profunda numa alma superficial
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