As vezes eu olho para fora, para o horizonte, e não sei dizer para onde as coisas estão indo. Em alguns momentos tudo parece estar fora de lugar, carece de um sentido, importância.
Cada vez mais eu tenho menos a dizer, para qualquer um, para mim mesmo. Cada dia o desejo de poder esvaziar minha mente cresce, torna-se uma constante... cada tentativa de esvaziar minha mente se converte em arrependimento, tira as coisas de seu lugar, as poucas que parecem restar.
As vezes eu sorrio sinceramente, e sinceramente esses sorrisos parecem ser idiotice, frutos de uma ignorância inerente a fraqueza, inerente a ilusão.
O ímpeto, a vontade, para resolver coisas simples parece se esvair em segundos... parece nunca ter existido. Assim como a sensação de ver as coisas de modo pálido, apagadas, parece persistir, parece aumentar, o extraordinário dura minutos, ou segundos.
Chegou ao ponto de não haverem paisagens congeladas, tempestades, noites escuras ou sinestesia... Simplesmente não há nem mesmo a vontade de imprimir um sentido dúbio... somente as palavras, tão claras quanto surgem.
sexta-feira, março 25, 2011
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Ser mau é tão insensato e auto-destrutivo quanto ser bom ^^
ResponderExcluirSer equilibrado é uma batalha interminável, quando se possuí essas paixões selvagens.
ResponderExcluir"é preciso ter asas quando se ama o abismo"^^
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