segunda-feira, agosto 23, 2010

Espiral

Desejei, profundamente, que muitas coisas fossem eternas... imutáveis e indivisíveis. Desejei por tanto tempo que fiz parecer parte da minha própria existência talvez. E como tudo, estas coisas mudaram, mudam e desaparecem... As vezes tão repentinamente que é possível se perguntar se foram reais ou somente desejos e sonhos, desejos de sentido, qualquer sentido.
Como as lembranças, os antigos desejos agarram-se a carne e parecem impossíveis de banir sem que se tire a própria vida no processo... Não que isso faça alguma diferença agora.
Bela é a ilusão de se andar em círculos, quando na verdade o centro nos atrai com sua fria e perfumada espiral.

2 comentários:

  1. Mesmo que digam que nada é para sempre, sempre terá algo que queiramos que seja eterno. E por mais que saibamos disso, eternas sempre serão as lembranças, e essas permenecem intactas em nossa memória, infelizmente ou felizmente. A ilusão é bela somente no momento que nos proporciona alegrias porque depois as lembraças voltam e a ilusão fria e perfumada se torna escuridão. Não se deixe abater pelas lembraças que lhe atormentam, a vida é uma jornada e não um destino. Muito ainda está por vir e por mais dificil que seja sempre haverá um sol para nascer em nossa vida. Veja o lado bom das coisas e estas lhe proporcionarão momentos cada vez melhores. Esse é o segredo para ser feliz.

    Adoro seus poemas, que bom que voltou a escrever. Não sou boa em poemas como você, mas um dia chego lá, hehehe...

    Beijos Te Adoro, conte comigo sempre.

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  2. Oi

    Adorei o seus poemas... são incríveis... agora vc já tem mais uma fã!!

    Adorei... bjs

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