O sorriso veio, inesperado e sem convite, com sua dor fria e sincera
De um lugar longe demais para ser alçando, um som surdo e seco
Arauto da morte, sombrio passageiro, a detentora de todas as chaves
E não importa quão profunda seja a escuridão, sua beleza oprime
A verdadeira fraqueza, frágil e arenosa, faz-se perceber sem timidez
Como o fogo, executa sua dança promiscua e sedutora
A essência da queda, uma melodia sedosa, o mais profundo desejo
Quando esconder-se de si não é possível, somente uma busca interminável
Como a inocência, a vida jaz aos pedaços, fragmentos de arestas afiadas
O cortante caminho daquele que busca a verdade a todo custo
E não se pode voltar atrás quando este é o único caminho que se tem
Mas esta é a sua noite, o seu perfume fúnebre, o mesmo desejo a cada respiração
O eco dos passos, desconhecido companheiro, a perda do reconfortante controle
As palavras que evocam a queda, a tempestade flamejante e cinzenta
Quando a liberdade aprisiona sua alma com seu gosto rubro, salgado e metálico
Não haverá resposta ao teu chamado, apenas o som das penas negras do mensageiro
quinta-feira, novembro 18, 2010
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Sua sabedoria me encanta!
ResponderExcluirTú tens o dom para a escrita!
Ainda acho que tú deverias investir nisso!
Daria um bom escritor/poeta. =D
Obrigado
ResponderExcluirDisponha ;)
ResponderExcluir"O sorriso veio, inesperado e sem convite..."
ResponderExcluircerto que sim,principalmente no dia seguinte...^^
Certo que sim ^^
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