segunda-feira, março 01, 2010

Remorso

Me desprendo sem remorso, fácil assim
De coisas cheias de historia, de difíceis e intrincados caminhos
Com certa hesitação, os gritos mais agudos de um silencio de morte
Nada mais que um passo no escuro, um movimento de palavras
Talvez o um leve tremor ao som dos ecos distantes
As sombras dos fantasmas que lhe seguem, doces e delicadas duvidas
Fugido deles sem direção, tão pouco convicção
Nos mais belos erros, terríveis acertos de uma alma que parte para longe
Se não fosse pela traição de meus dedos, seria doce a verdade de meus lábios
E estes dedos traem o mais simples dos fatos, não há remorso nem consideração

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