quinta-feira, janeiro 14, 2010

A Mais Bela Rosa do Abismo

Não somente como uma paixão melódica
As vezes tão profundo quanto o ressonante olhar
Um amor pelos suaves movimentos
A dança de teus lábios conjurando precisas palavras
Sentenças da minha alma, torpor para minha mente
Bela tempestade que incendeia meus traços
Ecoa nos meus passos com a perfumada brisa de tua respiração
E contorno cada lembrança marcada pelo seu nome
Com a calma que invade cada gesto meu
Pois não poderia ser, senão o desenho de seu rosto em palavras
De cores selvagens, perfume da mais livre rosa do abismo
Da mais fascinante sinceridade que cativa minha essência
Como as estrelas me prendem após rubro crepúsculo
Pois não poderia ser, senão o incêndio em sua alma

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