sábado, agosto 15, 2009

Lucidez

Deixou-se embriagar
Insanidade, talvez
Mas isso pouco importava
Cansou-se da lucidez havia muito
O suave perfume sempre embriagava
Agarrava-se a ele, suas roupas
Sempre agarrava-se aos seus sentidos
Traz seus demônios para a superfície
Aqueles olhos percorriam seu corpo
Com indiscrição, cheios de sentimento
Penetrantes... vasculhavam toda sua alma
O toque da pele alva, lábios rubros
A prisão final de seus sentidos
Não lutava, desejava o sabor daquela voz
Seus lábios procuravam sedentos pelo calor
Pelo toque, buscavam tão inebriante perfume
Voraz, suave... por vezes provocante
A respiração ofegava, calma...
Inevitável, o mundo então era outro

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