sábado, julho 25, 2009

Silêncio

Assim, no silêncio, sem fuga ou distração
Onde sombras ganhavam forma
A falta de respostas inquietava
Abria caminho para antigos vícios
Convidava seus temores para sentarem a mesa
Fazia da fraqueza sua essência
Deturpava o sentido do questionamento
Assim, no silêncio, total, ensurdecedor
As sobras definham, desfazem-se como fumaça
As respostas surgem frias, simples
Antigos vícios perdem o sentido
Os temores tornam-se tolos, ínfimos
A fraqueza fica clara
As perguntas fazem de si verdades
Certos valores permanecem intactos
E talvez seja só
E não reste espaço para os demônios
Que surgiam por traz de sua mente
Nem existam momentos em que estávamos aqui
Sem saber por que
Talvez ele nunca tenha dito as coisas certas
No momento exato
E tudo isso nada significou
Desta vez, sabemos o porque

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